Fé ou resignação? O dilema dos “nascidos em Cristo”

Segundo uma pesquisa publicada pela lifeway research em 2018, apesar dos esforços de suas famílias e da Igreja, 66% dos jovens cristãos entre 18 e 22 anos abandonam a igreja, por pelo menos um ano.

Como resultado deste êxodo, a maioria das igrejas observam atônitas enquanto seus jovens se afastam do convívio com a comunidade e não raro se aproximam do mundanismo, flertando com o ateísmo ou até mesmo sucumbindo a este.

Uma liturgia muito antiga e sem atrativos para os mais jovens, no caso das igrejas tradicionais, as regras supostamente muito rígidas e a pressão do Mundo têm sido apontadas por muitos como a principal causa para este fenômeno.

Numa tentativa de combater o problema muitas igrejas vêm adequando seus cultos, enquanto outras têm até mesmo feito vista grossa a diversos pecados apenas para tentar manter os jovens em seus quadros.

A despeito de todo o esforço, os resultados têm se mostrado desanimadores.

Uma análise atenta do cotidiano das famílias cristãs, pode nos trazer um vislumbre das razões envolvidas neste verdadeiro êxodo espiritual. Quando nos aproximamos da maioria das famílias que frequentam as igrejas, observamos que pouquíssimos pais procuram incutir em seus filhos o amor pela Palavra de Deus.

Para muitas crianças e adolescentes, o único contato com a Bíblia se dá nas aulas da EBD. Isso faz com que os jovens não possuam uma fé pessoal, vivendo apenas da fé que seus pais professam.

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