[Escravo Fiel e Prudente] Em que cremos

O que diz Jesus

No artigo anterior apresentamos qual a interpretação que a liderança das Testemunhas de Jeová possui sobre identidade do escravo fiel e prudente de Mateus 24:45, e como esta interpretação foi alterada diversas vezes ao longo de décadas. No entanto, algumas perguntas ainda precisam ser respondidas. Qual a verdadeira identidade do Escravo? Qual era o foco das palavras de Jesus?

A resposta à segunda pergunta nos ajudará a obter a resposta para a primeira.

O contexto

Quando lemos o capítulo 24 de do livro de Mateus, observamos que Jesus está apresentando um sinal composto da sua vinda ou presença (do grego parousia), deixando claro que sua vinda ocorrerá numa hora em que ninguém estiver esperando. Após esta afirmação, Jesus faz a pergunta registrada no versículo 45, a saber:

“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?”.

O relato de Mateus possui um paralelo sinótico em Lucas, capítulo 12. Em ambas as passagens o escravo é responsável por administrar a casa de seu amo, durante sua ausência.

Embora entendamos que o principal cumprimento desta parábola se aplique aos que tomam a dianteira na igreja, tais como presbíteros, diáconos e pastores, ela também se aplica a todos os cristãos. Não fosse assim, apenas os que atuam em posição de liderança seriam obrigados a estar atentos à vinda de Cristo.

Diante do exposto acima, nosso entendimento é o de que cada cristão fiel atua hoje como escravo fiel e prudente, na medida em que cuida de seus irmãos na fé.

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